O século XIX se caracterizou pelo grande atenção que o Estado deu à questão das ciências. Acreditava-se que elas trariam consigo o progresso tecnológico e avanços econômicos. Financiar a atividade científica tornou-se uma ação deliberada dos principais governantes europeus e americanos. As expedições científicas de reconhecimento e exploração de territórios e continentes passaram a figurar no topo das agendas políticas, pois possibilitavam a realização de consideráveis levantamentos dos recursos naturais disponíveis, que tinham valor de estudo e econômico. No contexto mais amplo da expansão colonial, as expedições ainda cumpriam objetivos políticos e militares relacionados com o mapeamento e o domínio de terras ainda não exploradas.