O caderno serviu de suporte para notas – contábeis e topográficas –, diário de viagem – descrições de natureza, relatos de experiências cotidianas, de conversas travadas ou ouvidas, anedotas -, registro de assuntos de interesse de seu proprietário – fatos históricos, reprodução de poesias, de textos filosóficos, ocultistas e pensamentos variados - e rascunhos de desenhos – alguns visíveis por terem sido mantidos pelo autor, outros encobertos por escritos à tinta, que só foram descobertos através da fotografação Osíris. Por ser um caderno pessoal, não possui uma organização padronizada. Há diferentes conteúdos em um mesmo lugar, inclusive textos e imagens sobrepostos: o autor escreveu à tinta sobre escrituras e desenhos anteriormente feitos a lápis. Majoritariamente a produção da viagem foi redigida com grafite, enquanto o conteúdo de anotações sem vínculo explícito com a jornada foi feito à tinta.