A rede de sociabilidade descrita por Aimé-Adrien Taunay em seus escritos indica grande variedade de tipos sociais contactados por esse viajante: diplomatas, fazendeiros, escravos, tropeiros, caixeiros, estrangeiros, indígenas, ciganos, negros, católicos, protestantes, dentre outros grupos que viviam nas regiões próximas à capital do Império do Brasil. Igualmente diversificados eram os assuntos das conversas travadas e escutadas por ele, variando desde anedotas, acontecimentos cotidianos até ciência, literatura, filosofia e política. Taunay demonstra interesse em estar sempre atualizado sobre os acontecimentos, seja no âmbito local ou exógeno, como se vê em suas palavras: "após ter passado quinze dias sem ouvir absolutamente falar de política ou de negócios do mundo, nem de Expedição da Europa, eu encontrava ali pela primeira vez a agitação e o interesse por aquilo". Chama a atenção, também, o olhar estrangeiro observando hábitos comuns das gentes locais e as análises do artista sobre os personagens e fatos vistos.